Revestimentos
- Bárbara Gomes
- 25 de fev. de 2015
- 2 min de leitura
Os revestimentos são utilizados para regularizar a superfície, proteger os elementos estruturais, auxiliando no isolamento térmico e acústico dos ambientes e na estanqueidade da água, fogo e gases, além de garantir estética e maior durabilidade e auxiliar na higiene. No entanto, eles aumentam os custos da obra.
Há vários tipos de revestimentos, podendo eles serem divididos entre revestimentos naturais e revestimentos industrializados. Podemos destacar como revestimentos naturais as pedras (onde incluem mármores e granitos), madeiras e laminado de madeira. Como industrializados, detacamos o porcelanato, a cerâmica e o PVC. Esses que destacamos, são os mais utilizados, mas são inúmeros os existentes no mercado.
Sendo o porcelanato e a cerâmica bastante utilizados, muitos têm dúvidas sobre qual utilizar, e quais as diferenças entre eles, o que vamos responder: a proncipal diferença entre eles é a tecnologia na fabricação. A tecnologia empregada no porcelanato é superior à da cerâmica. Assim, o porcelanato possui matéria prima de melhor qualidade, maior durabilidade e resistência à abrasão (PEI), pouca absorção de água (quase nula) e maior facilidade de limpeza devido à pouca porosidade. Devido às suas características, ele é bastante apropriado para locais com alto tráfego.
Dicas para maior durabilidade dos revestimentos:
Assentamento do revestimento com a argamassa ou material colante apropriado para tal, pois se assentado com material errado, esse se solta do revestimento.
Bom nivelamento e rugosidade do contrapiso, garantindo um bom encaixe entre as peças e boa aderência do material colante.
Se o revestimento for instalado em áreas com água abundante (como banheiros, área de serviço, etc) é importante impermeabilizar o contrapiso, evitando infiltração da água, que causa manchas brancas e comprometem a estética do piso.
É importante respeitar o tempo de cura do contrapiso, que varia de acordo com as condições do local, sendo que varia de 15 a 45 dias, dependendo se o tempo está seco ou úmido e chuvoso.
Na preparação da argamassa, deve-se seguir as instruções da embalagem, e sempre misturar água limpa, pois as impurezas que podem ter na água podem reagir negativamente na mistura.
Depois de pronta, a argamassa possui o "tempo em aberto", que varia dependendo da marca (essa informação está contida na embalagem) e deve ser respeitado, pois depois desse tempo, a argamassa perde a capacidade de colagem. O tempo é em média 2 horas.
É importante que no assentamento haja a dupla colagem, ou seja, a argamassa deve ser passada tanto no contrapiso como no porcelanato. Ao aplicar a argamassa, deve-se fazer "cordões" (listras) com o lado dentado da desempenadeira, e o revestimento deve ser colocado de forma que o sentido das listras feitas nele, seja contrário ao sentido das listras feitas no contrapiso (se no contrapiso as listras foram feitas na horizontal, no porcelanato devem ser na vertical, de modo a formar um xadrez).
O tamanho das juntas entre uma placa do resvestimento e outra deve ser observado, e se encontra na embalagem.
O rejuntamento deve ser realizado após a secagem da argamassa, a fim de evitar infiltrações e eflorescências (manchas brancas), sendo esse tempo de espera mínimo de 3 dias.
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